Liberação da Maconha: À favor? Contra?

Não vou dar minha opinião sobre isso. Vou falar sobre o que eu ouvi hoje. Um pseudo-psico-pedagogo não tem o que fazer e vai na televisão, em cadeia nacional, às 11h30 da manhã, e fala que a única forma de diminuir o uso da maconha entre os jovens é legalizando o seu consumo.

Como mandei bem na última analogia que eu fiz aqui, vou seguir a mesma linha e mudar completamente de assunto. Segurem-se.

Papo sério. Acho que as pessoas um dia se juntaram, sortearam um filho da puta para ficarem ligando por engano e prometeram que, daquele dia em diante, um figura sempre ligaria para esse Zé com uma gracinha diferente...

A identidade do Zé? Eu.

Às 6h30 da manhã...

João: Alô.
Figura desocupada: er... Por favor, a Neuza?
João: (ah, cacete...)

Tirei o telefone de perto da minha boca e gritei...

João: Ô Neuza!!! NEUZAAAAA!!!! Ligaram pro teu telefone! Alguém quer falar com você!!
João: Velhão, ela tá no banho...
Figura desocupada: E quem é que tá falando?
João: Aqui é o Sal.
Figura desocupada: Que Sal???? E de onde tu conhece a Neuza?
João: A conheci ontem de noite, na Ladeira do Forró... Quer deixar recado?
Figura desocupada: NãoObrigadoClic.

Tu tu tu tu...

Depois eu volto à Neuza. Mas antes...


Outro dia vi em algum lugar que a melhor invenção feita pelo homem, depois da roda, foi o vaso sanitário. A melhor eu não sei, mas a pior, com certeza, foi a porra do telefone. Dias atrás o meu telefone celular, depois de várias gambiarras com fita isolante, cola, cuspe e orações, finalmente morreu de vez. Passei cerca de duas semanas para comprar outro telefone e sinceramente, nunca me senti tão leve. Ninguém me acha, eu não preciso me preocupar se o aparelho tá no silencioso, se chegou mensagem...

Quando não tinha aparelho celular (ou quando eles tinham o mesmo valor do meu dedo opositor), as pessoas não se ligavam. Agora, com essa merda mais barata, todo mundo fica dependente.

Entenderam? Hã? Hã?

Hoje em dia, qualquer patricinha tem um celular de R$ 1500, só porque é fácil comprar um: é só ter a grana, ir lá e pronto. Não tem que ter idade ou nenhum outro pré-requisito. E tira o aparelho de uma menina dessa pra você ver a merda que vai dar...

Alguém acha que vai ser diferente com maconha ou qualquer outra coisa do tipo? Legaliza aí pra ver a cagada...

Volto a frisar que não tenho nada contra quem usa, e não estou expressando minha opinião nem contra nem a favor de legalização de qualquer coisa. Só tô mostrando as merdas que pseudo-profissionais falam por aí, sem saber a repercussão que podem ter.

Voltando à Neuza...

Quando eu morrer, a segunda coisa que eu vou perguntar para Deus é se eu morri mesmo e se tem algum jeito de eu voltar. A primeira é qual foi o tamanho da confusão em que eu meti a Neuza.


Post criado como um gol de bicicleta ao som de Djavan - Fera

postado por João @ 02:26,

3 Comentários:

Em terça-feira, novembro 04, 2008 9:45:00 AM, Blogger Lua disse...

Este comentário foi removido por um administrador do blog.

 
Em terça-feira, novembro 04, 2008 5:40:00 PM, Blogger Pedro disse...

Man, você sabe que a cena do soldado André Matias na passeata pela "paz" em "Tropa de Elite" representa muito bem minha opinião com relação a maconha.

Quanto a Neuza, se você for antes do que eu e souber o que aconteceu, volta rapidinho ai pra contar :P

Abraço

 
Em terça-feira, novembro 04, 2008 6:01:00 PM, Blogger Bruno disse...

Hahauhauhauhauhauha, que post louco! xD

Man, eu entendo o contrário, que hj a maconha é perfeitamente enquadrada na analogia com o celular: "Hoje em dia, qualquer patricinha tem um celular de R$ 1500, só porque é fácil comprar um: é só ter a grana, ir lá e pronto. Não tem que ter idade ou nenhum outro pré-requisito". Na verdade hoje é assim com a maconha tb, qualquer um que quer fumar tem "n" meios para conseguir adquirir um baseado sem nenhuma dificuldade. Com a legalização, a venda passaria a ser em locais específicos, teria um controle muito maior, teria a questão de só poder ser vendido para maiores de idade (como é feito com a bebida), além de outros pré-requisitos... sem contar que com a legalização o crime organizado se enfraqueceria (perderia uma boa renda da venda de ervas) e o governo poderia tributar o comércio da maconha.

Assim, não sou usuário, nem nunca sequer experimentei, e não tenho vontade nenhuma de experimentar, mas acho mais vantajoso que se legalize essa realidade. A legalização apresenta prós e contras, e acho que os prós são maiores que os contras, só isso.

Quanto à Neuza, HAUHAUHAUHUAHAUHUA, tá nem um pouco fudida a coitada, hahahahaha.

Abraço!

 

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